observador.ptobservador.pt - 18 out. 16:03

Primeiro-ministro da Guiné diz que “não compactua” com atos que atentam contra estabilidade do país

Primeiro-ministro da Guiné diz que “não compactua” com atos que atentam contra estabilidade do país

O Presidente da Guiné-Bissau diz que "não compactua" com atos que atentam contra a estabilidade do país e condenou o incidente registado na sede nacional do PAIGC.

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, afirmou esta quarta-feira que “não compactua” com atos que atentam contra a estabilidade do país e condenou o incidente registado na sede nacional do PAIGC.

A Presidência da República esclarece que Sua Excelência o Presidente da República, senhor José Mário Vaz, não teve conhecimento dos preparativos, nem compactua com a realização de atos desta natureza, atentatórios à estabilidade e à paz social”, refere, em comunicado, divulgado à imprensa.

Um grupo de jovens tomou esta quarta-feira de assalto a sede nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), na capital da Guiné-Bissau, tentando impedir os militantes de entrar, e as duas partes acabaram em confrontos. O PAIGC acusou o Grupo dos 15 e o Presidente da República de serem responsáveis pelo assalto.

No comunicado, o Presidente da República insta as “autoridades policiais e judiciais a identificarem e responsabilizarem os responsáveis por esse ato condenável”.

O chefe de Estado, em vários momentos desta crise – nascida na sede do PAIGC e que culminou com o bloqueio do funcionamento da Assembleia Nacional Popular – demonstrou de que a solução só pode ser encontrada na mesa de negociações, com humildade e na base do diálogo, da tolerância e do respeito m��tuo”, salienta o comunicado, assinado pelo porta-voz da Presidência guineense, Fernando Mendonça.

O comunicado sublinha que o Presidente da República “sempre se esforçou por aproximar as partes litigantes do PAIGC, tendo sempre deparado com incompreensíveis resistências de alguns atores políticos que privilegiaram a via da confrontação e do bloqueio das instituições democráticas”.

A Presidência guineense recorda que o chefe de Estado pretende “deixar um legado de paz e, sobretudo, de resolução pacífica de quaisquer conflitos” que possam atingir o país.

No final do comunicado, o Presidente volta a apelar às “partes desavindas do PAIGC a privilegiarem o diálogo e a tolerância, ao invés do confronto, na resolução dos diferendos internos do partido”.

NewsItem [
pubDate=2017-10-18 17:03:39.0
, url=http://observador.pt/2017/10/18/primeiro-ministro-da-guine-diz-que-nao-compactua-com-atos-que-atentam-contra-estabilidade-do-pais/
, host=observador.pt
, wordCount=312
, contentCount=1
, socialActionCount=0
, slug=2017_10_18_557013970_primeiro-ministro-da-guine-diz-que-nao-compactua-com-atos-que-atentam-contra-estabilidade-do-pais
, topics=[mundo, política, guiné-bissau]
, sections=[actualidade]
, score=0.000000]