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DriveNow: Conheça a empresa que vai partilhar BMW e Mini em Portugal

DriveNow: Conheça a empresa que vai partilhar BMW e Mini em Portugal

Viagem poderá ficar mais barata entre 35% e 50% em comparação com o táxi. Serviço irá arrancar no último trimestre em Portugal

Proporcionar um serviço premium de partilha de carros (carsharing) a todos os consumidores. Foi com este princípio que a BMW, em conjunto com a empresa de aluguer de automóveis Sixt, fundaram a DriveNow em 2011. A cumprir o sexto ano de atividade, esta multinacional sedeada na Alemanha prepara-se para chegar ao mercado nacional no último trimestre de 2017 em parceria com a Brisa. O Dinheiro Vivo participou na segunda-feira numa sessão de apresentação reservada a alguns meios nacionais em Munique e partilha alguns dos pormenores desta empresa de carsharing.

A DriveNow conta com 925 mil clientes em 12 cidades de oito países. Por ser detida em 50% pela BMW e pela Sixt, conta com uma liderança bicéfala: Sebastien Hofelich, do lado da marca de automóveis, e Nico Gabriel, que pertence à empresa de rent-a-car. Os dois responsáveis assinalaram que a empresa surgiu como resultado de uma tendência ambiental e por causa dos hábitos de consumo: “as pessoas querem cada vez menos ter posse dos produtos; preferem partilhá-los”.

Além disso, foi tida em conta a previsão de 70% das pessoas viverem nas cidades em 2050 e de o número de carros ligeiros poder passar dos 900 mil para os 2 milhões no mesmo ano. Isto tem consequências ao nível do tráfego, com menos lugares para estacionar e menor qualidade de vida. Com o carsharing, a DriveNow acredita que um carro partilhado pode substituir três veículos privados. Além disso, quer reduzir as chatices de andar à procura de um lugar para estacionar, graças às parcerias com as entidades municipais de estacionamento.

Para reduzir o número de veículos na estrada, pudemos experimentar o serviço da DriveNow entre o aeroporto de Munique e o centro da cidade, onde fica a sede da empresa. No parque de estacionamento, existe um piso reservado às operadoras de carsharing. Assim que chegámos ao local e abrimos a aplicação, foi imediatamente apresentada uma lista com os veículos disponíveis e o nível de autonomia (de combustível ou de bateria, conforme o tipo de motor). É possível também ativar um filtro para procurarmos mais facilmente o nosso modelo favorito. No caso, procurámos um descapotável.

Exemplo_1

De seguida, escolhemos o veículo e deslocamo-nos para junto dele. Além de podermos ser guiados por GPS, podemos pedir que seja feito um sinal de luzes para ajudar a localizar o veículo. Depois de chegarmos junto ao carro, também é possível reportar eventuais danos antes de de abrir o automóvel.

Exemplo_3

No passo seguinte, entrámos no veículo e inserimos o PIN pedido durante o nosso registo na plataforma. Só depois é que é possível ligar o carro, através do botão Start/Stop.

Exemplo_2

O resto é como conduzir um carro normal, sem termos a preocupação de colocar mais combustível ou carregar bateria. Ao desligarmos e sairmos do carro, basta trancá-lo e manter a reserva ou então fechar o processo, para que o veículo fique disponível para outro cliente. Se a viagem terminar fora da zona de serviço, paga-se 15 cêntimos por minuto para manter o carro sob reserva. Em média, o montante da viagem, entre 35% e 50% mais barato do que uma viagem de táxi, é debitado no cartão de crédito do utilizador e que foi adicionado no ato do pagamento.

Complemento de transportes

A empresa garante que não vem substituir ninguém no mercado: “Mais do que substituir o transporte público, queremos complementá-lo”, com uma solução de conveniência, destacou aos jornalista Sebastien Hofelich. Há 200 pessoas que colaboram com esta operadora de carsharing.

Em relação aos custos, os alugueres da DriveNow têm um preço que varia, no caso de Munique, entre os 31 e os 34 cêntimos por minutos. Na cidade da Baviera, há cinco modelos disponíveis, quer a combustão quer elétricos, da parte da BMW e da Mini. A operadora de carsharing assegura que um carro partilhado pode ter até 300 minutos de utilização por dia, cinco vezes mais do que um carro privado (60 minutos).

Nas 12 cidades onde a empresa está presente, há sempre a oferta de veículos a combustão e elétricos. O mesmo deverá acontecer em Lisboa. Em relação ao mercado português, nas próximas semanas deverão ser revelados mais pormenores sobre a operação em território nacional.

Jornalista em Munique a convite da Brisa

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