www.cmjornal.ptFrancisco José Viegas - 22 ago. 01:30

Blog

Blog

Lembram-se de ‘One Bourbon, one Scotch, one Beer’? De ‘Boom, Boom’? De ‘Dimples’? De ‘Boogie Chillen’?
Uma resposta: John Lee Hooker, a voz e a guitarra dos blues – no pódio, ao lado de Muddy Watters e Sam Lightnin’ Hopkins.

Aos 80 anos,  (em 1997), um videoclip absolutamente notável, o de ‘Don’t Look Back’, com Van Morrison (de quem tem duas versões de ‘Gloria’).

Dois anos antes cantava ‘Too Young’ no disco ‘Chill Out’, ao lado de Van, de Carlos Santana ou de Charles Brown (o de ‘Driftin Blues’): John Lee Hooker tinha a arte de arranjar companhias para fazer música – lembram-se de ‘Crawling King Snake’ num dueto inesquecível com Keith Richards, ou o palco em que cantou ‘Boogie Chillen’ com Eric Clapton e os Rolling Stones? Hooker transformava os blues numa festa permanente.

Calçava meias coloridas, vestia maravilhosamente, a sua guitarra nunca perdeu o timbre, a voz era uma pepita de ouro que resistiu à idade, até ao fim.

Morreu em 2001, calmamente (como as suas últimas canções). Completaria hoje 100 anos.
NewsItem [
pubDate=2017-08-22 02:30:00.0
, url=http://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/francisco-jose-viegas/detalhe/20170822_0005_blog
, host=www.cmjornal.pt
, wordCount=154
, contentCount=1
, socialActionCount=0
, slug=2017_08_22_1317926254_blog
, topics=[opinião, francisco josé viegas]
, sections=[opiniao]
, score=0.000000]