Bruno Figueiredo - 21 ago. 01:30
Cartão de visita
Cartão de visita
ASAE sem recursos humanos para se ocupar dos prevaricadores.
Anualmente, dezenas de taxistas são detidos em Lisboa por especulação. Só no último ano e meio foram detidos quarenta e oito.
O contacto com as vítimas, normalmente turistas, ocorre no aeroporto de Lisboa, transformando esta burla num cartão de visita à cidade.
A força e alcance das redes sociais viu-se recentemente no caso do "Made in Correeiros". Após ampla divulgação e partilha, a sua esplanada vazia passou a contrastar com a esplanada cheia do restaurante vizinho. Mas se aí tínhamos um agente económico devidamente identificado, no caso dos taxistas isso não sucede.
A tendência será sempre a generalização, agravando o enorme estigma social que estes profissionais já carregam e denegrindo a própria imagem do país, com consequências gravosas para o turismo.
A investigação dos crimes contra a economia, entre os quais o de especulação, são do foro específico da ASAE. Contudo, a escassez de recursos humanos e o leque de competências alargado que o Estado lhe atribui, impedem que este OPC devote a necessária atenção ao fenómeno.
E perante a incapacidade de resposta da ASAE, é a PSP, afastada da sua missão de segurança interna, que se vai ocupando dos prevaricadores.
O contacto com as vítimas, normalmente turistas, ocorre no aeroporto de Lisboa, transformando esta burla num cartão de visita à cidade.
A força e alcance das redes sociais viu-se recentemente no caso do "Made in Correeiros". Após ampla divulgação e partilha, a sua esplanada vazia passou a contrastar com a esplanada cheia do restaurante vizinho. Mas se aí tínhamos um agente económico devidamente identificado, no caso dos taxistas isso não sucede.
A tendência será sempre a generalização, agravando o enorme estigma social que estes profissionais já carregam e denegrindo a própria imagem do país, com consequências gravosas para o turismo.
A investigação dos crimes contra a economia, entre os quais o de especulação, são do foro específico da ASAE. Contudo, a escassez de recursos humanos e o leque de competências alargado que o Estado lhe atribui, impedem que este OPC devote a necessária atenção ao fenómeno.
E perante a incapacidade de resposta da ASAE, é a PSP, afastada da sua missão de segurança interna, que se vai ocupando dos prevaricadores.