www.cmjornal.ptMiguel Alexandre Ganhão - 21 ago. 01:31

Vamos pôr o “dedo na ferida”

Vamos pôr o “dedo na ferida”

É verdade que os espanhóis só ajudaram depois de acionado o mecanismo europeu?
Como diz Marcelo Rebelo de Sousa, ainda não é tempo de apurar responsabilidades, agora é tempo de combater os incêndios! Certo. Mas a pouco mais de um mês de findar a fase crítica dos fogos (Charlie) já é altura de começar a fazer perguntas.

Assim sendo, aqui vão: que razões levaram à saída da diretora nacional de Recursos de Proteção Civil? Esta responsável foi ou não inquirida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a sua situação de incompatibilidade para o desempenho do cargo? Qual foi a decisão final da PGR?

Quanto custaram, até ao dia de hoje (21 de agosto) a utilização dos meios aéreos de combate aos incêndios? Foi ou não já gasta na totalidade a verba que estava orçamentada até setembro?

É verdade que os espanhóis só prestaram a sua ajuda depois de o governo português ter acionado o mecanismo europeu de proteção civil, de modo a garantir que existia dinheiro para pagar?

É verdade que existem responsáveis da Proteção Civil a desviar homens e material a meio do percurso para um combate ao fogo? É verdade que existiram comandantes que se recusaram a obedecer a estas ordens de desvio e ficaram no local que lhes tinha sido inicialmente fixado?

Todas estas interrogações podem não passar de especulação...mas até ao momento valem como perguntas legítimas a que é preciso dar uma resposta clara.

Pacientemente, aguardamos pelo momento oportuno.

A febre do lítio começa a pôr a cabeça dos governantes à roda 
A febre do lítio, o mineral da moda essencial para as baterias dos telemóveis, está a pôr a cabeça dos governantes à roda dos governantes e também as autárquicas.

O relatório técnico do Grupo de Trabalho do Lítio, coordenado pelo secretário de Estado da Energia, Seguro Sanches, mostra que Portugal tem reservas significativas daquele minério e já foram apresentadas 30 propostas para licenças de exploração.

O problema é que se estão a apresentar a concurso empresas com um passado problemático. Ter a licença é o primeiro passo, depois logo se vê...

PURO VENENO
Cerâmica valadares contesta
A massa falida célebre Cerâmica Valadares contesta mais de 330 mil euros de impostos exigidos pela Autoridade Tributária e apresentou uma reclamação no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto.

Centeno já tem orçamento
Está praticamente alinhado o Orçamento do Estado para 2018. O esboço será apresentado esta semana aos parceiros Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português.

Miguel Albuquerque responde
O presidente do Governo Regional da Madeira negou que o executivo tenha pago 300 mil, ou qualquer outra verba a uma agência de comunicação do continente, ou a qualquer outra agência de comunicação.

Trabalho temporário a 496 mil €
A empresa Águas do Centro Litoral colocou um anúncio para o fornecimento de trabalho temporário pelo período de dois anos, em que está disposta a pagar a quantia de 496 mil euros. Vamos ver qual é a empresa que ganha.

Banqueiro obrigado a demolir
Fernando Telles, presidente do banco BIC Angola, foi notificado pela Agência Portuguesa do Ambiente para demolir as barragens que construiu na herdade que comprou no Alentejo. O banqueiro já foi notificado e tem 10 dias para contestar.
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