jornaleconomico.sapo.pt - 22 jul. 20:08
MAI nega discordância com António Costa sobre SIRESP
MAI nega discordância com António Costa sobre SIRESP
Em causa está a informação vinculada pelo jornal Expresso este sábado que dava conta que o primeiro-ministro sugeriu que a solução para contornar o problema dos cabos que derretem durante os fogos florestais passaria por enterrar os cabos de comunicação mas o MAI preferia apostar em comunicações por
O Ministério da Administração Interna (MAI) nega qualquer discordância com António Costa para o SIRESP, nomeadamente na sugestão da passagem de cabos em calhas técnicas soterradas com o intuito de dotar de maior resiliência a rede de emergência.
Em causa está a informação vinculada pelo jornal Expresso este sábado que dava conta que o primeiro-ministro sugeriu que a solução para contornar o problema dos cabos que derretem durante os fogos florestais passaria por enterrar os cabos de comunicação, o que aumentaria os custos, mas o MAI preferia apostar em comunicações por satélites e microondas.
“O Ministério da Administração Interna rejeita categoricamente a notícia publicada hoje pelo Semanário Expresso, com o título “MAI contraria sugestão de Costa para SIRESP””, esclarece o MAI, em comunicado.
O ministério de Constança Urbana de Sousa diz que António Costa, a 17 de julho, em declarações em Faro, “referiu objectivamente que era preciso trabalhar na criação de soluções de redundância com recurso a satélite e redes hertzianas” e que “a reposta do Ministério da Administração Interna, enviada ontem ao Expresso é absolutamente coincidente com a posição tomada cinco dias antes pelo Senhor Primeiro-Ministro”.
O MAI salienta, ainda, que as “soluções de redundância não devem ser confundidas com o reforço dos circuitos de comunicações, que assenta a rede SIRESP”. Foi para este reforço que António Costa “apresentou soluções ao parceiro privado responsável pelas comunicações, nomeadamente o recurso às calhas técnica”.
“O MAI subscreve inteiramente esta medida e em circunstância alguma a contrariou ou desvalorizou”, frisa o ministério.